Saiba como definir a criticidade dos equipamentos utilizando metodologias da gestão da manutenção, bem como a sua importância e os seus impactos nas empresas.
Você conhece aquele ditado que diz: a prevenção é o melhor remédio?
Pois é, a gestão da manutenção é o método mais apropriado para evitar situações problemáticas causadas por falhas de equipamentos, máquinas e instalações. Até porque, os recursos de uma empresa são limitados, não só os financeiros, como também a mão de obra e o tempo.
Por isso, é necessário implementar uma gestão da manutenção assertiva que defina a criticidade dos equipamentos, distribua os recursos corretamente, e ao mesmo tempo, aumente a confiabilidade do maquinário.
Por esse motivo, desenvolvemos este conteúdo para que você conheça os impactos da gestão da manutenção nas empresas, considerando que a classificação da criticidade de equipamentos faça parte desse processo.
Está preparado? Então continue lendo!
Qual é o impacto da gestão da manutenção para a minha empresa?
Pesquisas de mercado realizadas por engenheiros da manutenção, apontaram que a maioria das indústrias no Brasil não implementam a gestão da manutenção em seus processos.
A princípio, a maioria dos empresários prefere recorrer à manutenção corretiva, sobretudo por se tratar de um dos tipos de manutenção com o custo mais baixo.
Em segundo lugar, eles desconsideram que não só a manutenção preventiva, como também a manutenção detectiva e a manutenção preditiva, previnem falhas mecânicas, e por consequência, reduzem os prejuízos causados pela interrupção da produção.
Por outro lado, aqueles que aplicam a gestão da manutenção em sua indústria, prédio ou empresa, potencializam o crescimento do seu negócio de modo sustentável, uma vez que alcançam resultados positivos, como:
- Maior controle dos custos de manutenção
- Segurança dos seus colaboradores
- Aumento da produtividade
- Preservação da qualidade do produto final
- Redução dos riscos ao meio ambiente
Por fim, melhorar o gerenciamento de manutenção de qualquer negócio é crucial para atribuir o nível de criticidade dos equipamento corretamente, e desse modo, os recursos e esforços se concentram na sustentabilidade do empreendimento.
Mas afinal, o que é criticidade de equipamentos na gestão da manutenção?
Acima de tudo, a criticidade de equipamentos é o ato de designar o grau de importância de cada máquina e equipamento presente em um sistema produtivo.
Além disso, seu principal objetivo é definir qual equipamento deve ser atendido primeiro no caso de situações de emergência, e também, ao distribuir os recursos voltados para manutenção.
Para isso, é necessário calcular a proporção do impacto que ele causaria no contexto operacional, se por acaso, parar de funcionar.
Por conseguinte, é possível definir o nível de prioridade de ações de manutenção com base na criticidade de cada ativo, bem como garantir que o sistema operacional funcione com o máximo possível de sua capacidade.
Como definir a criticidade de equipamentos na gestão da manutenção?
A gestão da manutenção abrange vários métodos bem elaborados com o propósito de definir a criticidade de equipamentos.
Porém, o sistema de curva ABC é um dos mais estruturados, pois ele foca na classificação de máquinas e equipamentos de tal forma que leva em conta o impacto de defeitos em vários critérios, como por exemplo:
1. Segurança e meio ambiente
Em primeiro lugar, classifica-se o critério de segurança à saúde a ao meio ambiente. Afinal, é preciso considerar a periculosidade de máquinas e equipamentos que possam causar danos irreversíveis à integridade física do operário e à natureza.
2. Produção
Eventualmente, falhas em máquinas interrompem o processo produtivo e não apenas podem reduzem a capacidade produtiva, como também causam prejuízos resultados da inatividade da equipe.
3. Qualidade
Posteriormente, as máquinas que realizam processos de precisão também devem ser classificadas, considerando o fato de que elas afetam diretamente na qualidade do produto final e na experiência do cliente.
4. Backup
Também é preciso classificar os equipamentos que são programados e configurados para fabricar de componentes. Afinal, se houver pane no sistema, e a máquina não tiver backup, sem dúvidas, ela atrasará o processo produtivo.
5. Custos de manutenção
Normalmente, as empresas definem um custo fixo para ser gasto em consertos. No entanto, se o ativo tem a capacidade exigir a maior fração do recurso financeiro, pode ser que o custo se torne demasiadamente elevado. Isto é, se os custos fixos forem afetados, então, provavelmente outros equipamentos ficarão sem conserto.
6. Tempo
Em seguida, é importante considerar os indicadores de manutenção que ajudam a monitorar o período entre defeitos e o tempo de conserto. Já que, esses fatores afetam diretamente na decisão de consertar ou substituir um determinado equipamento.
Logo depois de classificar cada equipamento nesses seis critérios citados acima, é possível determinar o sistema de curva ABC de acordo com nível de criticidade de cada um deles, ou seja:
A = Equipamentos de alta criticidade
B = Equipamentos de média criticidade
C = Equipamentos de baixa criticidade.
Como descobrir se um equipamento é de alta (A), média (B) ou baixa (C) criticidade?
É simples, basta analisar se os equipamentos causarão grandes, médios ou baixos impactos em situações de pane no sistema, acompanhe as definições de cada criticidade a seguir:



Conclusão
Além de definir a criticidade dos seus equipamentos, a gestão da manutenção abrange várias ferramentas como o PCM, a Curva da Banheira, e os aplicativos de gestão. Assim sendo, todos eles podem te ajudar a alcançar a confiabilidade dos seus equipamentos a um baixo custo.
Inclusive, uma boa forma de iniciar a sua gestão da manutenção, é estruturando um planejamento de manutenção que envolva o um aplicativo de serviço, como o Auvo.
Afinal, o Auvo é um software de gerenciamento capaz de:
- Gerenciar estoques de equipamentos e produtos
- Realizar orçamentos de manutenção
- Controlar gastos
- Otimizar processos
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